Cultura

CCBB Educativo disponibiliza acervo digital de arte-educação

Os conteúdos são direcionados para todos os públicos, especialmente para estudantes, professores e comunidade escolar

O Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo,  ambém está com as atividades presenciais suspensas para prevenir a propagação de covid-19, mas o Programa CCBB Educativo continua ativo pelo site www.ccbbeducativo.com, com o conteúdo ampliado das ações realizadas presencialmente entre 2018 e 2020.

São mais de 100 títulos de eventos que reúnem relatos de especialistas, resumos, arquivos, vídeos e links. Os conteúdos são direcionados para todos os públicos, especialmente para estudantes, professores e comunidade escolar.

Para conhecer a atuação do CCBB na área de arte e educação, acesse www.ccbbeducativo.com e depois busque a seção Arquivo Vivo, onde está todo o material com opções de filtros por ano, mês, cidade e atividade. É possível navegar por eventos realizados nas quatro unidades do Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

O que tem no Arquivo Vivo

Textos, fotografias, vídeos de cursos e eventos dos segmentos Lugar de Criação, Transversalidades, Múltiplo Ancestral, Com a Palavra e Laboratório de Crítica, já realizados nos CCBBs, estão preservados no Arquivo Vivo.  Alguns destaques são: cursos com Divino Sobral, Fernando Maculan, Denilson Baniwa, Beatriz Lemos, Julia Rebouças, Monica Hoff, Leno Veras, Paulo Tavares, Renata Bittencourt; atividades com Lia Chaia, Leo Ladeira, Sallisa Rosa, Benedikt Wiertz, Alice Shintani, Jorge Menna Barreto, Fabio Cypriano; visitas mediadas por Fernanda Pitta, Renato Cymbalista, Eloisa Brantes, Negro Leo, GOG.

Exemplos

Eu Posso, Podemos. Grupo Batucadeiros. Múltiplo Ancestral – março de 2020, Brasília.

O grupo Batucadeiros mostrou na prática, durante o evento, como a música motiva, reúne, abre caminhos. Ali, artistas produzem sons, estimulam a plateia, e logo eles formam um só grupo. Os sons são as palmas, estalar dos dedos, batidas no peito. A ideia é essa, mostrar que o corpo é também uma ferramenta de comunicação sonora e de contato com o outro e o mundo. O Batucadeiros nasceu em 2001 no Recanto das Emas, região administrativa do Distrito Federal, como um projeto para crianças e adolescentes. Hoje, é um movimento de resgate da cidadania e construção identitária. A música corporal é seu principal recurso para a atividade educativo-musical.

Imagina Rio & Deriva Fluvial.  Lugar de Criação com o coletivo Às Margens – julho de 2019, BH.

A importância da água, dos rios, as cidades e as ações desenvolvidas a partir dessa percepção. O coletivo Às Margens, formado pelas urbanistas Aline Francesquini e Isabela Izidoro, levou à criação da oficina de jovens que pesquisou rios e criou o Imagina Rio, um jogo de tabuleiro sobre rios e aspectos marcantes da cidade onde moram. Esse trabalho foi levado para o pátio do CCBB na capital mineira e tornou-se logo atração. No dia seguinte, as arquitetas completaram o trabalho levando para o espaço outro jogo, Deriva Fluvial, um convite a visitar, investigar, sinalizar cursos d’água sob asfalto ou sob a terra que alimentam a vida da cidade. Jovens, professores e monitores se engajaram encantados na experiência.

O Cinema como Paisagem Onírica. Transversalidades – junho de 2019, Brasília

Ficou a cargo da curadora e pesquisadora Lila Foster tratar sobre um tema que conquista um público amplo, de todas as idades. Ela propôs uma reflexão a partir dos primórdios, do surgimento da sétima arte, seguindo para os experimentos cinematográficos, a animação, o cinema experimental e a produção contemporânea, para chegar à importância do cinema em sala de aula como instrumento de educação.

Da Exposição à Sala de Aula (Transversalidades – outubro de 2019, SP)

Participação da doutora em artes Rejane Coutinho, que tem a sua marca no Programa CCBB Educativo. Em sua explanação, ela voltou o olhar passado para compreender o presente e retomou experiências para fundamentar processos formativos de educação. Foi ela quem coordenou, entre 2001 e 2007, a formação dos educadores mediadores no Centro Cultural, quando a instituição abria a sede de São Paulo (as do Rio de Janeiro e de Brasília já funcionavam). Era um momento de virada no mundo das artes, quando as grandes exposições dos anos de 1990 atraíram grandes públicos a museus e centros culturais.

CCBB São Paulo

O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo foi inaugurado em 21 de abril de 2001. O edifício localizado no coração histórico da cidade, na região turística conhecida por Triângulo SP – área geográfica entre o Pateo do Collegio, Mosteiro São Bento e Largo São Francisco, foi comprado em 1923 pelo Banco do Brasil. Em 1927, após uma reforma projetada pelo arquiteto Hippolyto Pujol, tornou-se a primeira agência em imóvel próprio do Banco do Brasil na capital paulista.

Em outubro de 1999 foram iniciadas as obras para que o prédio se tornasse o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Os elementos originais foram restaurados, mantendo assim as linhas que o tornam um dos mais significativos exemplos da arquitetura do início do século 20.

O CCBB oferece uma programação regular e acessível a todos os públicos, contemplando as mais diversas manifestações culturais, nas áreas de artes plásticas, audiovisual, música, dança, teatro, palestras, debates, além de programa educativo, que atua para potencializar a programação.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Governo usará dados de teles para monitorar circulação de pessoas Anterior

Governo usará dados de teles para monitorar circulação de pessoas

Próximo

Sétima vítima de coronavírus morre no RS

Deixe seu comentário